25 de abr. de 2006

4° Moto Tuia Soledade RS












Eu e meus AMIGOS Felipe Rosinha, Manoel Rosinha e nossas respectivas esposas, Manja, Rosane e Tereza, resolvemos participar do 4° Moto Tuias que se realizou no parque das Tuia no município de Fontoura Xavier bem na divisa com Soledade-RS. Após um Churrasco na casa do Felipe no Laranjal, ficou acertado nosso passeio. Para que a aventura tivesse uma adrenalina extra, combinamos ficar em barraca. Tudo combinado, dias custando a passar, até que o dia 21 de abril de 2006 chegou e chegou demonstrando que seria um dia cheio de adrenalina, pois quando abri o olho as quatro e meia da manhã, escutei a chuva que por sinal não era pouca. A Manja me pergunto se iríamos com aquele tempo, eu após ouvir a opinião dela, não tive a menor duvida que iríamos. Alforjes na XT e em poucos minutos estávamos na estrada com muita chuva. Quarenta minutos depois encontrávamo-nos com nossos amigos no ponto combinado. Desta vez com a presença de mais dois companheiros o Elizeu e a Gladis . Nos cumprimentamos, uma breve reunião, achamos por bem seguirmos viagem, já que as previsões estavam marcando chuva somente até o meio dia, que por sinal abreviou-se para as nove e trinta.
Motos na estrada, chuva, vento, tempo que só quem realmente gosta do motociclismo se arriscaria a enfrentar. Alguns quilômetros e quase que se vai nosso passeio, pois o Amigo Manoel teve o azar de achar um pedaço de arame na estrada e foi se alojar bem no pneu traseiro de sua moto, após algum sacrifício e perícia e claro com muita proteção divina, conseguiu para no acostamento, sem maiores problemas. Tentamos consertar com um espray que o Eliseu trazia, mas, infelizmente não obtivemos sucesso. Eliseu se propôs a ir ao pedágio trazer recurso, fato que aconteceu meia hora depois. Após a moto do Manoel ter sido transportada para um borracheiro e o pneu consertado, perseguimos nossa viagem, desta vez a chuva já havia parado e com isso nossa viagem transcorreu normalmente e por isso após algumas horas e muitos quilômetros e varias curvas na serra, para desespero de Rosane, chegamos com um belo dia e muito frio no Parque das Tuias.
Armamos barracas (foi a minha estréia em dormir na barraca) fizemos uma rápida visita no parque e fomos dormir, pois o cansaço era grande. Eu dormi a noite toda, Manja também, só com um pouco de frio, Felipe e Rosane, não conseguiram dormir, sentiram muito frio e além de tudo um pessoal vizinho de acampamento passaram a noite toda fazendo muito barulho. Manoel e Teresa também não tiveram problemas.
No dia seguinte, 22 de abril, Felipe sugeriu irmos dormir em um hotel e após uma peregrinação, conseguimos, por sinal, um bom, embora o preço não foi dos melhores, mas, razoável. Também nesse dia aconteceu o casamento do nosso amigo (Nich) Herbert Tejera, Uruguaio, morador na cidade de Mello, departamento de Serro Largo no Uruguai, que casou-se com Paula, moradora na cidade de Jaguarão RS, portanto brasileira. O casamento estava muito bonito e com isso o dia passou muito rápido e após jantarmos fomos dormir. Daí novamente vieram os problemas. Vizinhos de quarto de Felipe e Rosane, resolveram jogar e fazer festa isso lá pelas três e meia da madrugada. Rosane resolveu ir ao corredor e fazer o tradicional sinal de silêncio o famoso Pisiu. Nada adiantou e ela resolveu colocar a parede a baixo com varias batinas, fato que realmente não só acalmou os jogadores, como fez com que cada um fosse para seus quartos dormirem. Ai sim, foi um prato cheio para rirmos no outro dia. São esses fatos que fazem com que tenhamos histórias para contar em nossas viagens. No outro dia Felipe estava valente dizendo que se Rosane não tivesse resolvido o problema ele teria dado vários tiros naquele pessoal, embora nós estávamos sabendo que o revolver se existisse estaria em casa (grande Felipão). Esse foi o assunto de nossa volta que foi maravilhosa, desta vez, com a companhia de mais um casal amigo, no lugar de nosso amigo Eliseu e Gladis que resolverão voltar por Porto Alegre.
Após nos despedirmos no trevo de Pelotas eu e a Manja seguimos viagem para a Vila da Quinta em Rio Grande onde moramos, sem a companhia de nossos AMIGOS e muito cansados resolvemos andar em nosso ritmo e não demorou muito para em uma saída mais rápida de um pedágio, sermos surpreendidos por uns policiais rodoviários que resolveram nos vistoriar e achar alguma coisa para nos multar ou até mesmo nos repreender, mas eu, com alguns quilômetros de estrada, ou tempo de estrada, logo me apresei para tirar o capacete e a touca ninja embora não sendo necessário, mas, tinha que me valer de meus cabelos brancos (desta vês eles serviam) acho que a tática deu certo, porque o guarda me olhou e até fez um esboço de sorriso quando me viu (como quem imaginasse, puxa quem vinha fazendo isso era esse velho, risos.) e após olhar os documentos resolveu nos liberar. Saímos no mesmo ritmo e mais exatos doze minutos estamos em casa, todos orgulhosos de nosso passeio e nossos AMIGOS, claro que de nossa XT que cumpriu seu papel muito bem como sempre faz e com os alforjes cheios de histórias como as que contei, para quando nos reunirmos de novo rirmos mais um pouco e reviver as coisas boas que só entre amigos é que se consegui viver.