27 de abr. de 2007

5º TUIAS MOTO – SOLEDADE


Estava decidido. Não iria ao 5º Encontro do Tuias Moto, em Soledade/RS, pois conversara com os habituais companheiros de viagens – João, Miro e o Manoel – que tinham compromissos ou problemas os quais impediam o passeio, e sozinho fiquei desmotivado.

Porém, na segunda-feira, anterior a realização do encontro organizado pelo Moto Grupo Bicho Véio, conversando com o amigo Gentil Araújo Júnior, motociclista e Conselheiro do Brazil Rider’s, me convenceu a empreender este passeio, tendo como companhia apenas minha mulher e companheira de todas as viagens, Rosani.

Começamos os preparativos para a viagem: revisão na moto, escolher roupas e planejar o trajeto a ser percorrido. Queríamos mudar o caminho que havíamos seguido para o encontro anterior que participamos no ano passado, e o Gentil me indicou o roteiro que havia sido sugerido a ele pelo Véio Piti, presidente do Moto Grupo organizador do evento.

Tudo pronto, apenas a expectativa de iniciar a viagem que seria na quinta-feira, um dia antes do início do encontro, pois queria alongar o tempo do passeio, e o retorno em aberto porque desejava realizar um turismo pelas cidades da Serra Gaúcha.

Saímos cedo, rumo a Soledade, passando por Camaquã, Guaíba, Charqueadas, São Jerônimo, General Câmara, Vale Verde, Passo do Sobrado, Venâncio Aires, Lajeado, entre outras cidades. Ao chegar, nos instalamos no hotel já reservado, e após um banho relaxante nos dirigimos ao centro da cidade de Soledade para conhecê-la e assim que passeamos um pouco fomos jantar.

Na sexta-feira nos encaminhamos ao Parque das Tuias, onde fomos recepcionados pelo Véio Piti, a esposa, o filho Felipe (meu xará) e diversos integrantes do moto grupo. O dia transcorreu rápido, entre um chimarrão e outro, passeamos muito pelo parque, que já conhecíamos, mas o local é muito bonito e acolhedor, com uma grande área verde.

À tarde o movimento de chegado dos motociclistas aumentou, vindos de diversos lugares: São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Argentina, Uruguai. Encontramos vários amigos de outros encontros, entre eles o Arno e sua esposa Maria, o Gentil e a Cimara, o Nike e a Paula, e conhecemos dois casais que estavam chegando de Itapema/SC, o genro, a filha, e os pais (estes com idade de 74 anos). Chegaram de Honda Shadow 750 cc, demonstrando que a idade não é obstáculo e que o amor e o prazer de viajar sobre duas rodas superam os limites.

O evento é muito bem organizado, houve distribuição de pinhão e bolo frito, e a noite, após um gostoso churrasco 0800, assistimos ao Show musical e entrando no clima de alegria, arrastamos os pés numas vaneiras e chamamés.

Sábado, cedo, fomos para o Parque, queríamos aproveitar ao máximo o clima do encontro, conversar com os amigos, olhar as tendas de venda de objetos e acessórios, as motocicletas, enfim, curtir o evento.

À noite, a convite do Gentil, participamos do jantar de confraternização dos integrantes do grupo Brazil Rider’s, e nos despedimos dos novos amigos, pois dia seguinte alguns retornariam a viagem.

Domingo, dia de encerramento do encontro, empreendemos nossa viagem rumo a Feliz e Nova Petrópolis, porque de acordo com nossos planos iniciais, queríamos prolongar por mais algum tempo nosso passeio.

Chegando a Feliz, a surpresa: estava acontecendo o Festival Nacional do Chopp, e após conseguirmos hotel nos dirigimos ao local do Festival. Foi muito bom, muita música, alegria, e principalmente, claro, o chope.

Terça-feira, pela manhã, partimos retornando a Pelotas pela BR 116. Mais serra mais curvas, mais pedidos (ordens) de andar devagar e assim fomos chegando, voltando à família e aos amigos que não foram conosco nesta aventura.

São muitas as alegrias e as lembranças da viagem, lamentando apenas que os parceiros de sempre (João, Manja, Miro, Ieda, Manoel e Teresa) não estiveram juntos nestes lugares que passamos, pelas belas paisagens que vimos e os momentos de alegria e prazer que curtimos.

Com certeza outros encontros e passeios virão, onde estaremos todos juntos.

Aguardem-nos...









15 de abr. de 2007

Herval do Sul

Aconteceu nos dias 14 e 15 de abril de 2007 o encontro de motociclistas da cidade do Herval do Sul.

Na sexta-feira anterior eu recebi uma ligação do meu Amigo Valério me convidando para no final de semana sairmos de moto. Respondi que havia falada com o Felipe e ele me convidou para um encontro em Herval do Sul. Lamentavelmente eu não poderia ir, embora andasse com uma vontade grande de dar uma saidinha de moto. Valério lamentou.

Quando cheguei em casa contei para minhas meninas do convite e todas se negaram acreditar que eu deixaria de ir. Convencido por elas (acredito que elas não tiveram muito trabalho), tornei a procurar Valério para combinarmos o horário da saída, não o encontrei (ele é uma figura muito difícil de ser encontrado fora do trabalho). Resolvi ir só e tentar encontrar Felipe e Miro. Eu sabia que eles iriam sair às nove horas de Pelotas.

Sábado cedo coloquei o baú na moto e resolvi tentar novamente encontrar o Valério. Não obtive sucesso e por esta razão deixei um recado no posto que eu havia saído para o encontro de Herval.

Minhas intenções eram de encontrar o pessoal de Pelotas, mas, devido a prosa no posto eu sai ás dez para as nove e quando cheguei em Povo Novo olhei o painel da moto e eram nove. Como eles são muito pontuais e eu tinha ainda um transito pesado pela frente que seria atravessar Pelotas. Perdi a esperança de encontrá-los.

Continuei a viagem e logo veio uma preocupação. Não estava encontrando com nenhum grupo de motos na estrada. Normalmente quando se vai para encontros passa-se por muitas motos. Cheguei ao pedágio e perguntei se havia passado muitas motos. A resposta do funcionário foi que, havia passado algumas, mas, não muitas.

Embora mais preocupado porque poderiam ter transferido o encontro, continuei a viagem. Logo adiante vi um pequeno grupo e após ultrapassa-los tive a certeza que teria o encontro. Eles estavam com mochilas e barracas. Rodei mais um pouco e avistei duas motos e logo reconheci o Felipe e o Miro. A tentação foi maior e não pude deixar de brincar com a Rosane (minha prima). O movimento na estrada era pouco e por esta razão aumentei a velocidade e fiz uma ultrapassagem mais rápida que o comum para assustá-la. Logo fiquei imaginando o quanto ela ficou me xingando. Logo diminui a velocidade esperei que eles me passasem, cumprimentei-os e seguimos juntos.

Em Arroio Grande o Felipe e o Miro abasteceram (posto de gasolina esta para o Miro e o Felipe assim como os postes estão para os cachorros. Brincadeirinha.) e continuamos nossa viagem. Desta vez por uma estrada que se não fosse pela má aderência eu afirmaria que foi desenhada por um motociclista, pois ela é tudo que se quer em matéria de estrada. Muitas curvas e pouco movimento o ideal para despertar o sono e arredondarmos um pouco os pneus.

Chegando a Herval fomos recepcionados pela comissão organizadora com uma belíssima carne assada. O evento muito bem organizado embora não tivesse muita gente, mas, com isso também não tinha muito barulho, estouros de cano de descargas e descargas altas. Dava bem para prosearmos e escutar as brincadeiras do Miro e do Felipe. O Miro como sempre teve que tirar foto atendendo no restaurando junto com a proprietária.

Também me encontrei com o Valério que tinha ido com outros amigos. Proseamos um pouco. Falamos sobre nossas maquinas e com isso a tarde passou rápido e logo chega à hora de voltarmos.

Mas como eu andava só para mim o encontro faltava algo e por isso cedo estava disposta a voltar, fato que me deixou constrangido é que o meu pessoal resolveu voltar junto e também saíram cedo.

Desta vez por andar só as fotos ficaram por conta dos meus Amigos Miro e Rosane.

Foi uma volta tranqüila e com isso foi completado um dia maravilhoso juntos com meus Amigos Felipe, Rosane, Miro e Ieda além dos que encontramos lá. Só faltou minha parceira maior que na próxima já estará viajando junto novamente.

Muito obrigado pessoal.






























1 de abr. de 2007

DÉCIMO MOTO LAGOA 2007


Aconteceu nos dias 30 de março á 1º de abril em São Lourenço do Sul o décimo Moto Lagoa. Um dos maiores eventos do gênero de nosso estado. Embora este ano aparentemente tivesse menos participantes que o ano anterior, pois o clima não era dos mais favoráveis para esse tipo de evento, pois, prometia chuva que até em alguns momentos se concretizou, além de muito vento. Mas nem por isso em torno de dois mil motociclistas deixaram de participar.

Como sempre meus parceiros a maioria que prometeu que iria não foram e os que não prometeram como o caso do Lucio e sua esposa, esses foram. No sábado pela manhã recebi uma ligação dele me perguntando a hora que iríamos sair, mas, nos desencontramos. Ele não desistiu e quando eu menos esperava o encontrei já em São Lourenço. Fato que me deixou muito feliz. Feliz mesmo fiquei por ter conseguido convencer meu Amigo Jefferson e sua esposa Rosa em irem. Eles são motociclistas á muitos anos, só que por razão dos filhos deixaram de viajar. Espero que estejam voltando à estrada para ficar. Eles são maravilhosos daquele tipo que tudo esta bom, nada incomoda e o Jefferson fez uma viagem como que havia deixado de andar de moto á pouco tempo, apenas á alguns dias, somente para re-apertar alguns parafusos em sua máquina. Ele saia do transito com muita facilidade. Com velocidade constante estradeira, sem correria, mas, sem trancar a viagem. Amigo espero que esta seja a primeira de muitas que faremos.

Como todos os eventos encontramos amigos, conhecidos. Fiquei muito feliz em rever meus Amigos Manoel, Tereza, Felipe, Rosane, Elizeu e Gládis. Revi o amigo Cassola que desde o encontro em Mello no Uruguai não havia visto mais. Revi o amigo Arno e sua esposa. Este casal de Santa Maria que nos conhecemos no encontro de Salto no Uruguai. Estavam de passagem em Salto indo para a Argentina. Encontramos e proseamos bastante com o Nike que já estava fazendo a divulgação do encontro em Mello deste ano que se realizara em novembro.

P’ra mim o ponto alto foi um botom que eu entreguei ao motociclista de apelido baiano (figura conhecidíssima no mundo das Harley Davidson) á pedido de um grupo de motociclista de São Paulo. Esse botom tem uma característica muito especial. Só pode usar o motociclista que é proprietário de uma harley e que seja o mecânico da mesma. Baiano ficou muito feliz que até se emocionou. E como não poderia deixar de ser diferente também fiquei feliz e com o sentimento de dever cumprido.

O ponto negativo da festa foi à ausência do nosso Amigo Miro e de sua esposa Ieda. Embora tenha procurado-os muito não os vi.

Os encontros motociclístico são uma oportunidade maravilhosa para revermos nossos amigos e as novidades no motociclismo. Também temos oportunidade de vermos figuras diferentes, motociclistas excêntricos, em fim. Onde se juntam mais de duas mil pessoas temos oportunidade de ver de tudo.

Já estamos rumo ao próximo evento. Quando e onde, ainda não sabemos, mas, já estamos prontos.